Hoje eu parei pra pensar em como as coisas mudaram, em como eu mudei. Diferente de todas as minhas outras mudanças, desta vez foi a mais brusca e uma mudança que eu realmente quis. Nunca busquei me auto-modificar, mas estou gostando dos resultados que estão surgindo.
Mudar nunca foi algo que eu tenha gostado, além de corte ou cor de cabelo. Mudar sempre me confundiu demais. Mudar como? Mudar o quê? Mudar por quê?
E eu tive todas as respostas com o passar... do tempo? Não, com o passar da dor.
Sabe aquela frase “nada é pra sempre” ou então “ o pra sempre, sempre acaba”,eu descobri que assim como o amor que no seu auge parece eterno, um dia ele acaba, e a dor um dia também passa. O buraco escuro e vazio que foi deixado no meu peito, aos poucos está sumindo, e eu peço com todas as minhas forças que ele seja rápido na sua regeneração. Quero logo ficar inteira, amar e ser amada sem faltar nada, outra vez.
